O Tratamento de Juntas é a etapa em que preenchemos o espaço entre placas com massa própria de Drywall para em seguida aplicar-se a fita. Esse processo ajuda a garantir a durabilidade do sistema e assim evitar trincas futuras nas chapas. A partir de agora então você descobre o segredo dos profissionais para garantir a perfeição no acabamento das juntas.
O Tratamento de juntas para Drywall é bastante simples e rápido, porém de extrema importância durante a instalação. Sendo assim, conhecer não só a ordem de aplicação, mas técnicas de nivelamento de sua superfície garantem um bom acabamento como preparação para o recebimento de pintura ou revestimento da parede e forro.
A primeira coisa em que devemos nos atentar é sobre a qualidade e uso correto dos materiais. Aplicar a fita telada ou a de papel, por exemplo, gera aplicações e demãos diferentes de massa. No post abaixo você encontra informações como essa, além de um guia completo sobre as massas.
Em seguida, devemos ter domínio sobre o tipo de placa usada para que possamos aplicar o tratamento adequado a ela. O tratamento de juntas pode ser entre: chapas com bordas rebaixadas, de juntas de topo, juntas de ângulo interno, juntas de ângulo externo e de pontos de fixação de parafusos. Veja mais detalhes sobre as 05 abaixo.
- Tratamento de juntas para chapas com bordas rebaixadas (tratamento no sentido vertical)
Comece aplicando uma camada de massa e ao mesmo tempo deixe o eixo da junta marcado, pois é sobre ele que iremos aplicar a fita. De cima para baixo, assim como a massa, aplicamos a fita e em seguida elimine o excesso de massa. Por fim, aplique mais uma camada de massa e finalize depois de seco com uma demão de lixa envolta em um taco ou outro elemento de base plana para evitar ondulações.
- Tratamento de juntas de topos (tratamento no sentido horizontal)
Esse tipo de tratamento segue a aplicação similar a descrita acima, até o momento da aplicação da fita. A diferença aqui é que a massa por cima da fita deve ter cerca de 30 cm de largura de cada lado da fita. Essas demãos devem sempre terminar em zero, ou seja, no nível da superfície de chapa.
- Tratamento de juntas de ângulo interno
O tratamento é feito em quatro etapas tanto em paredes quanto no encontro de paredes ou revestimentos com forros. Em grande parte, é semelhante ao tratamento de juntas rebaixadas, com a exceção da fita. Alguns profissionais preferem usar a fita de canto. A diferença dela para as demais é no seu centro, pois possui um feixe metálico para ajudar na dobra e encaixe do acessório na junta.
- Tratamento de junta ângulo externo
O tratamento pode ser feito com fita de papel microperfurado com reforço metálico ou com cantoneira de proteção de aço galvanizado, em quatro etapas:
Nos dois casos, a primeira etapa consiste na aplicação com uma espátula metálica de uma camada de massa de rejunte de cada lado do ângulo. Colocar a fita de papel, que antes deve ser dobrada longitudinalmente, com o reforço metálico em contato com a massa. Ou colocar a cantoneira de reforço sobre a massa, pressionando-a firmemente contra o ângulo. Cobrir a fita ou a cantoneira com massa de rejunte, com auxílio de uma desempenadeira metálica.
- Tratamento de pontos de fixação de parafusos
Aplicar em cada ponto de fixação dos parafusos uma camada de massa. É importante lembrar que para isso o parafuso esteja alinhado a placa, sem saliências, com a cabeças ligeiramente abaixo da superfície das chapas.
Agora que você já sabe como tratar as juntas de forma específica, vale lembrar que reutilização de massas não é indicada após seu endurecimento. Além disso quando houver cruzamento de juntas não sobrepor fitas, interrompendo-as em um dos lados.
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