Quando falamos em sustentabilidade não podemos apenas nos referir a medidas que minimizam a degradação física ambiental. É preciso entender que as empresas são protagonistas, assumindo a responsabilidade de liderar a mudança e engajar toda a sociedade em uma jornada conjunta em prol da sustentabilidade moldando um nova cadeia produtiva e comportamental. Sendo assim, nasce a Economia Circular, muitas vezes feita através do que chamamos de logística reversa. Veja como a UltraObra exerce o seu compromisso e apoia a reciclagem dos seus materiais.
Como já dito em outros posts aqui no blog, o setor da construção civil é um dos mais poluentes atualmente no Brasil, exercendo o papel de um mercado pouco sustentável e consciente. Logo, contribui para a poluição do meio, assim como para o esgotamento dos recursos naturais.
Não basta apenas pensar em um novo cenário comportamental dos consumidores, precisamos ir além e adotar políticas empresarias que ultrapassem a economia linear, esta pautada em: extrair, produzir, consumir e descartar o produto. Alterar portanto toda a cadeia produtiva ou reconfigurar o clico de vida de um produto, é uma prática que pode contribuir com a redução de descartáveis e poluentes, além de promover negócios mais inovadores, eficientes e com resiliência ambiental, econômica e social.
É a partir desse novo cenário que nasce a economia circular, um conceito que pode tirar o Brasil da 5° posição dos países mais geradores de resíduos, como mostra esse artigo publicado pela revista Exame.
O que é Economia Circular?
“Um novo modelo para um futuro sustentável”, é assim que muitos especialistas definem a Economia Circular. Em resumo, é um modelo que utiliza fluxo circulares de reutilização, restauração e renovação até o momento em que o produto não puder mais ser transformado, reutilizado ou reciclado enquanto consumo na sociedade. O seu surgimento ocorreu em 1989 para substituir o modelo linear e com o objetivo de garantir o desenvolvimento econômico através do uso consciente dos recursos naturais.
Logo, seu foco não é na lucratividade que um produto pode proporcionar, mas sim no ciclo de vida dele, que deve ser menos danoso ao meio ambiente. Isso significa buscar o melhor reaproveitamento de resíduos para impactar positivamente a cadeia produtiva no curto, médio e longo prazo. Isso inclui, sobretudo, os modelos de negócio e processos de fabricação que possibilitam menos dependência de matéria-prima nova.
Portanto, a Economia Circular permite benefícios para todos os setores e uma das práticas que podem ser adotadas pelas empresas é a Logística Reversa, pois possibilita que os produtos consumidos possam retornar às empresas. Entenda abaixo a relação entre os conceitos.
Logística Reserva: O principal aliado da Economia Circular.
A Logística Reversa é o sistema que viabiliza a Economia Circular, garantindo o retorno dos produtos ao ciclo produtivo após o seu uso pelo consumidor. Ela envolve a coleta, transporte, armazenamento, triagem, reuso, reciclagem e o descarte final de produtos e materiais. Logo, a LR trata o resíduo de forma adequada pós-consumo, já que emprega um conjunto de processos para reconfigurar os descartes corretamente, seja para a destinação final ou devolução para o fabricante.
Atualmente, essa é uma das principais ações sustentáveis realizadas pelas empresas para evitar o aumento de resíduos sólidos e a extração exagerada de matéria-prima.
Na prática
As considerações mostram portanto o quanto é importante uma empresa ter seu papel de produtor muito bem definido em uma sociedade. A consciência de que produzir e vender vai além de uma relação tradicional de consumo com o cliente, mas principalmente de agente transformador, é o que dita as principais ferramentas usadas por ela como molde de um futuro promissor ou não. A UltraObra exerce o seu compromisso com sustentabilidade por meio de parcerias internas e externas que promovem o engajamento de todos os setores da sociedade. Veja abaixo como praticamos a Logística Reversa e a Economia Circular dentro da nossa empresa.
1) Componentes para um Sistema Construtivo à seco
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece diretrizes para a gestão sustentável dos resíduos sólidos no Brasil. As empresas que se comprometem com a sustentabilidade devem seguir as diretrizes, como: Investir em tecnologias limpas e processos produtivos mais eficientes, buscando soluções tecnológicas que minimizem o impacto ambiental de suas atividades.
Como uma rede de loja voltada para materiais de construção à seco, vendemos mais que componentes para um sistema construtivo. Nossos produtos compõem a criação de obras que usam 80% menos água nos processos, além de usar materiais pré-fabricados. Isso garante uma execução mais rápida, como também um menor desperdício de materiais, evitando a contaminação dos canteiros de obra.
Além disso, as placas de Gesso Acartonado, por exemplo, são materiais reciclados e renováveis. Nesse post, você pode ver mais sobre a reciclagem de gesso.
Ao repensar os modelos de negócios e processos de produção para ciclos fechados, desenvolvemos criatividade e inovação. Isso impulsiona o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções mais eficientes, como o sistema de Steel Frame.
Esse sistema construtivo sustentável pode ser considerado assim devido ao tipo de material, mas também pela eficiência energética que ele proporciona. Veja mais informações no post abaixo.
Empresas que executam a Logistica Reversa e a Economia Circular têm a oportunidade de liderar a mudança e contribuir para a preservação do meio ambiente, impulsionando a inovação, a competitividade e a criação de novos modelos de negócios.
Até o próximo post!